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Monumentos de Papel e Pergaminho - Impressão Hebraica em Portugal nos finais do Século XV
Monumentos de Papel e Pergaminho - Impressão Hebraica em Portugal nos finais do Século XV

Monumentos de Papel e Pergaminho - Impressão Hebraica em Portugal nos finais do Século XV

SKU: LVR0093

Descrição

Monumentos de Papel e Pergaminho é uma obra visual e histórica dedicada à breve mas extraordinária história da imprensa hebraica em Portugal. Entre 1487 e 1496, em Faro, Lisboa e Leiria, funcionaram três tipografias hebraicas responsáveis por uma produção gráfica notável, que representou cerca de dois terços da impressão em solo português nesse período. A história começa com a publicação do Pentateuco em Faro (1487), o primeiro livro impresso em Portugal em qualquer língua, e culmina com o Almanach Perpetuum de R. Abraham Zacuto (1496), o primeiro livro científico impresso no país. Ao todo, são conhecidos quinze incunábulos hebraicos portugueses, aqui contextualizados e apresentados com imagens a cores e em alta definição, muitas delas inéditas, reproduzidas a partir de exemplares preservados em bibliotecas de referência como Britânica, Cambridge, El Escorial, Frankfurt, Oxford, Vaticano, entre outras.

Esta edição destina-se tanto a investigadores como ao público geral interessado na história do livro, no património judaico sefardita e na herança cultural portuguesa. O design gráfico alia rigor documental a uma estética apelativa, tornando-a também um excelente presente ou livro de exposição. Uma homenagem ao legado intelectual dos judeus portugueses antes da expulsão de 1496 — e um convite a redescobrir monumentos feitos não de pedra, mas de papel e pergaminho.

Este livro está organizado em quatro partes, conduzindo o leitor pela ascensão e legado da impressão hebraica em Portugal, no
contexto mais amplo da presença judaica na Península Ibérica.
Parte I - Antes de 1487, traça o enquadramento histórico da comunidade judaica em Portugal, apresenta as tradições manuscritas
hebraicas anteriores à imprensa, e acompanha o desenvolvimento inicial da impressão hebraica em Itália e Espanha.
Parte II - Entre 1487 e 1496, é dedicada à década de ouro da impressão hebraica em Portugal, com capítulos centrados nas oficinas
tipográficas de Faro, Lisboa e Leiria. Cada capítulo aborda os impressores, os locais de produção e os livros que ali ganharam forma.
Parte III - Depois de 1497, analisa o destino dos livros hebraicos portugueses após a expulsão, o percurso dos impressores que deixaram
Portugal e a sua contribuição para a difusão da impressão hebraica, assim como o legado literário dos sábios judeus portugueses da
década de 1490.
Parte IV - Os incunábulos, assume um carácter de referência: apresenta e documenta os incunábulos hebraicos portugueses, com
capítulos específicos sobre cada oficina e outros dedicados aos livros e aos seus autores. O volume encerra com um resumo cronológico
dos principais acontecimentos históricos, seguido de notas bibliográficas, créditos de imagem e um glossário de termos hebraicos.

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